O ministro cabo-verdeano da Cultura, Mário
Lúcio, garantiu que o processo de musealização do Campo de Concentração do
Tarrafal está “bastante avançado” e que o acordo nesse domínio, com Portugal, inaugura
uma forma “diferente” de cooperação.
O memorando de entendimento entre o Ministério
da Cultura de Cabo Verde e a Secretaria do Estado português da Cultura para
implementar a musealização do Campo de Concentração do Tarrafal vai ser
assinado esta sexta-feira, 10 de Julho.
Este entendimento é feito, segundo explicou Mário Lúcio, “fora dos planos indicativos que levam mais tempo e exigem mais meios”. O processo, que tem por objectivo transformar o Campo de Concentração do Tarrafal num museu, vai ainda integrar na equipa de tutela, a representação de vários outros países, dado a história em comum carimbada naquelas muralhas. "Esta visita da comitiva portuguesa permite inaugurar uma forma mais directa de fazer a cooperação sectorial entre os vários serviços do Ministério da Cultura", realçou Mário Lúcio.
Quanto ao andamento do processo, o
ministro garante que está “bastante avançado”. Há acordo político entre os dois
países e a equipa que agora vai ser formada começa a trabalhar “logo que
possível”. Quanto ao aproximar do final do mandato, e que poderá atrasar ou
inviabilizar o andamento do processo, Mário Lúcio defendeu que “a cultura não
trabalha com ciclos políticos”. Mais: uns lançam sementes e os outros
continuam, “isso tem sido a nossa postura”, realçou.
asemana.sapo.cv
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