Kiluanji
Kia Henda participa até 23 de Agosto em Varsóvia, no Museu de Arte Moderna, na
exposição colectiva “After Year Zero”, com três fotografias unidas por uma
moldura tríplice do trabalho “Redefinição do Poder III (com Miguel Prince)”
“After
Year Zero” é a segunda parte de um projecto com a instituição Haus der
Kulturen, Berlim, que reflecte o período de descolonização após 1945, através
de vários meios artísticos, como o vídeo, fotografia, pintura e instalação.
Kiluanji
Kia Henda apresenta um tríptico fotográfico do trabalho “Redefinição do Poder
III (com Miguel Prince)”, obra da série “Homem Novo”.
O
autor afirma que as imagens pretendem explorar o poder da representação na
esfera pública, quando uma personagem viva se torna numa escultura e se
apropria de pedestais deixados vazios no passado colonial.
Com
a curadoria de Annett Busch e Anselm Franke, a exposição, inaugurada sexta-feira
que vai ser também documentada e publicada em livro, interroga-se sobre a
construção da história como narrativa e as discussões sobre “universalismo”,
utilizado para sustentar imaginários na política e na construção da ordem
global.
O
trabalho do artista angolano é destacado pelos curadores como “uma linha
de voo em direcção a um futuro que deve ser inventado, mais do que esperado”.
Escultura em Zurique
Kiluanji Kia Henda é também um dos 30 artistas de vários países convidados para o Festival de Arte Pública AAA (Art Altstetten Albisrieden) em Zurique, Suiça, que é inaugurado hoje, sábado, e termina a 13 Setembro.
Escultura em Zurique
Kiluanji Kia Henda é também um dos 30 artistas de vários países convidados para o Festival de Arte Pública AAA (Art Altstetten Albisrieden) em Zurique, Suiça, que é inaugurado hoje, sábado, e termina a 13 Setembro.
Um comunicado
da organização refere que “áreas especificas da cidade de Zurique recebem
intervenções de 30 artistas, que criam, questionam, reflectem sobre o habitat
urbano e desdobram as metas narrativas reais ou mágicas latentes no mesmo
espaço”.
Desta
feita, o artista angolano vai instalar a escultura em ferro “A Fortaleza”
(2014), num sítio peculiar da cidade, trabalho este que anteriormente foi
concebido no deserto em Sharjah.
Kiluanji
foi seleccionado com Wolfgang Laib e Olaf Nicolai para uma parte do programa
ligado à “Arquitectura Utópica” por “trabalharem em designs de estruturas
originais, que não se prendem a uma tradição histórica, na linha de intersecção
com a escultura”.
“ReSignification” em Florença
Fotografias do projecto “Auto-Retrato como Homem Branco”, de autoria de Kiluanji Kia Henda, estão patente até ao fim de Agosto na exposição “ReSignifications”, no Museu Bardini de Florença, Itália. Trata-se também de uma amostra colectiva que se debruça sobre a tradição “Blackamoor” (Mouro Negro) na cultura Ocidental.
“ReSignification” em Florença
Fotografias do projecto “Auto-Retrato como Homem Branco”, de autoria de Kiluanji Kia Henda, estão patente até ao fim de Agosto na exposição “ReSignifications”, no Museu Bardini de Florença, Itália. Trata-se também de uma amostra colectiva que se debruça sobre a tradição “Blackamoor” (Mouro Negro) na cultura Ocidental.
Este
tipo de arte ornamental nasceu de “um conjunto de diálogos, cruzamentos,
migrações e exílios”.
A exposição socorre-se de imagens históricas da colecção New York Univesity’s Villa La Pietra e “coloca-as em justaposição e contraste com trabalhos contemporâneos de artistas que reflectem as narrativas e construções à volta da iconografia do corpo negro”.
Nesta exposição, o artista apresenta fotografias do projecto “Auto-Retrato como Homem Branco”, que se debruça sobre a presença africana na Europa.
A exposição socorre-se de imagens históricas da colecção New York Univesity’s Villa La Pietra e “coloca-as em justaposição e contraste com trabalhos contemporâneos de artistas que reflectem as narrativas e construções à volta da iconografia do corpo negro”.
Nesta exposição, o artista apresenta fotografias do projecto “Auto-Retrato como Homem Branco”, que se debruça sobre a presença africana na Europa.
jornal de angola
A internacionalização cada vez mais ampla da Arte Angolana.
ResponderEliminardevíamos centrar as nossas atenções nas artes e culturas angolanas. pena que assim não seja...
Eliminardevíamos centrar as nossas atenções nas artes e culturas angolanas. pena que assim não seja...
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