O
filme “Njinga, Rainha de Angola” vai ser exibido em Londres a 4 de Julho, na
sala do British Film Institute (BFI) Southbank, anunciou a Royal African
Society.
Esta
não é a primeira vez que o filme de Sérgio Graciano passa num ecrã londrino. No
ano passado fez parte do cartaz do festival de cinema africano em Londres, o
Film África.
Fazem parte do elenco do filme Lesliana Pereira, Erica Chissapa, Ana Santos, Sílvio Nascimento, Miguel Hurst, Jaime Joaquim e Orlando Sérgio .
Njinga, guerreira africana defendeu por 40 anos a independência dos reinos de Ndongo e Matamba, durante o século XVII. A história do filme começa em 1617, ano em que o pai da protagonista, o rei Kiluanji, morre. Njinga é testemunha do crescente domínio português e da perda de soberania dos povos.
Ao presenciar o declínio do reino, dá início à luta de
libertação dos Mbundu. Após quatro décadas de conflito com o lema “quem ficar,
luta até vencer”, é selada a paz com os portugueses, que a reconhecem como a
rainha de Matamba e Ndongo. Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbandi
ou Rainha Ginga, nascida na Matamba, em 1582 e falecida a 17 de Dezembro de
1663, foi uma rainha (“Ngola”) dos reinos do Ndongo e da Matamba, no território
que hoje faz parte de Angola, no século XVII. O seu título real na língua kimbundu
- “Ngola” -, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela
região de Angola.
Uma viagem no tempo e na história de Angola para conhecer a vida de luta de uma mulher sem medo. Este é o mote do filme “Njinga, Rainha de Angola”, que marcou a estreia de Lesliana Pereira como protagonista no cinema, e que conta a trajectória de Njinga, uma guerreira africana que durante 40 anos defendeu a independência dos reinos do Ndongo e da Matamba durante o século XVII.
jornal de angola
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