quinta-feira, 16 de julho de 2015

Angolano Cristiano Mangovo pinta em Paris

 
O maior intercâmbio artístico entre os criadores angolanos e os franceses é uma das novas apostas do projecto ENSA-Arte, que enviou a Paris o artista plástico Cristiano Mangovo, para uma estada de um mês com outros criadores estrangeiros.
O artista, vencedor do prémio Alliance Française, criado para a valorização de jovens talentos, vai trocar experiências com vários criadores e visitar algumas residências artísticas e museus de arte.
Segundo o presidente do conselho de administração da ENSA, Cristiano Mangovo reside, durante a sua estada, na Academia Cité des Arts de Paris, onde em quatro semanas deve produzir um quadro, que é apresentado numa exposição colectiva.
Manuel Gonçalves considera a viagem do artista uma experiência enriquecedora por permitir a interacção com as vivências de outros artistas, uma tendência estética da arte moderna mundial.

O prémio ENSA-Arte, considerado uma referência no panorama das artes plásticas em Angola, foi instituído em 1992, altura do lançamento do concurso na categoria de Pintura, tendo a ideia surgido a partir de uma exposição de sete pintores angolanos,Viteix (primeiro artista premiado), Henrique Abranches, Augusto Ferreira, Jorge Gumbe, António Ole, Telmo Vaz Pereira e José Zan Andrade.

Em 1996, o concurso passa a Prémio com a denominação de ENSA-Arte, agregando duas disciplinas. No ano passado o prémio distinguiu a artista Fineza Teta, com “Inquietações Culturais”, um acrílico sobre tela, enquanto o segundo lugar foi para Maiomona Vua, com a obra “Atenção à educação cultural”, feita em técnica mista. O prémio Juventude de Pintura foi para Meso Mumpasi com a obra “Conversa”, enquanto o prémio Especial Província foi atribuído a André Malenga, com a obra “África Magazine (África Today)”. 


O prémio Alliance Française foi para Cristiano Mangovo Brás, pela obra “Promessa Vindoura”. 
Além destes prémios foram atribuídas pelo júri do concurso menções honrosas aos artistas plásticos Ângelo de Carvalho, Hildebrando de Melo e Miguel Gonçalves.
jornal de angola

Sem comentários:

Enviar um comentário