quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Élida Almeida no Prix Decouverte

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A cantora cabo-verdiana Élida Almeida foi nomeada para o “Prix Decouverte” (Prémio Descoberta) da Rádio França Internacional (RFI) de 2015, cuja atribuição está prevista para o dia 17 de Novembro, anunciou quarta-feira, na cidade da Praia, uma fonte segura.

Élida de Almeida, 22 anos, é apontada pela crítica com a mais nova promessa musical de Cabo Verde e concorre ao prémio com as músicas “Nta konsigui” e “Lebam ku bo”, todas da sua autoria e incluídas no seu primeiro álbum “Ora doci, ora margos” lançado em Dezembro de 2014.
De acordo com especialistas, a jovem artista foi descoberta há pouco tempo por Djô da Silva, que se tornou num dos maiores produtores de Cabo Verde.
Djô Silva foi quem lançou a cantora Cesária Évora no  panorama musical mundial.
Élida está a revelar-se uma cantora e escritora de canções, quase todas baladas emotivas, com uma maturidade incomum nas jovens da sua idade, o que lhe augura um futuro promissor.
Natural de Santa Cruz (Santiago), Élida Almeida está nomeada com mais 13 artistas africanos e não só, nomeadamente,  Asden e Liz (Congo), Banlieuzart (Guiné), Darline Desca (Haiti), Dioba
(Mauritânia), Elinam (Togo), Joey le Soldat e Kantala (Burkina Faso), Mao Sidibé (Senegal), Mélodji (Tchad), Mija (Madagáscar), Sanzy Viani (Camarões) e Woodsound (Benin).
A votação estará aberta ao publico até 30 de Outubro, devendo o júri, presidido pela cantora maliana Oumou Sangaré, reunir-se no dia 17 de Novembro para anunciar o laureado da edição deste do prémio lançado pela Radio France Internacional (RFI) com o propósito de descobrir novos talentos musicais em África.
O vencedor recebe um prémio monetário de 10 mil euros, bem como viagens para concertos em África e França para promoção do seu trabalho.

O artista cabo-verdiano Tcheka foi o vencedor deste prémio em 2005. Na edição de 2014, a cantora cabo-verdiana Ceuzany esteve nomeada com o seu primeiro trabalho a solo “Nha vida”, mas o galardão foi arrebatado pela artista senegalesa Marema.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Angolana eleita melhor actriz africana

 
A actriz angolana, Lesliana Pereira venceu, segunda-feira, a categoria de Melhor Actriz Principal da XI edição dos Prémios da Academia do Cinema Africano (African Movie Academy Awards), pelo seu papel no filme “Njinga Rainha de Angola”.

A angolana venceu as nigerianas Queen Nwokoye e Ini Edo, Aida Wang, do Burkina Faso, e Jocelyn Dumas, do Gana, pelas suas representações nas longas-metragens “Chetenna”, “While You Slept”, “Juliet and Romeo” e “Silver Rain”.

Lesliana Pereira entra para a história do cinema africano e nacional, sendo a primeira actriz angolana distinguida pela Academia do Cinema Africano, um dos mais prestigiados prémios da indústria cinematográfica em África. Angola volta a brilhar no concurso, quatro anos depois, após a passagem do actor Hoji Fortuna, galardoado na VII edição, com o Prémio de Melhor Actor Secundário, pela sua participação no filme “Viva Riva”, o que lhe permitiu, mais tarde, a ida para os Estados Unidos.

A actriz considerou o prémio uma conquista do povo angolano e da sua carreira, que significa uma honra.
Lesliana Pereira, ao reagir na sua página pessoal "Instagram", referiu que o reconhecimento aumenta as suas responsabilidades como actriz.

“O prémio é nosso. Este é daqueles momentos indescritíveis, em que sentimos que tudo valeu a pena. Obrigada Njinga pela história épica que tive o prazer de contar e à Semba Comunicação por me confiar o papel de tanta responsabilidade artística e histórica”. O filme de produção nacional, “Njinga Rainha de Angola”, realizado pelo português Sérgio Graciano e produzido pela Semba Comunicação, concorreu ainda nas categorias Melhor Projecto de Realização com Trajes Típicos, Prémio para Melhor Realização com Maquilhagem e Banda Sonora. A gala de galardoação realizou-se no fim-de-semana na África do Sul, e foram premiadas outras trinta categorias.


A organização recebeu este ano mais de 800 inscrições de filmes de 60 países de África, Estados Unidos, América do Sul, América do Norte e Europa. Os prémios foram criados para facilitar o desenvolvimento da indústria cinematográfica no continente. Fornece uma plataforma de recompensas e reconhecimento para os cineastas e actores, cujo objectivo é promover o cinema africano e a unidade no continente, desenvolver os jovens cineastas, criar canais de distribuição e estabelecer cinemas rurais.

jornal de angola

Cunene reabilita monumentos históricos

O governo do Cunene inicia no próximo ano a reabilitação e melhoria dos sítios e monumentos históricos da província, anunciou, segunda-feira, em Ondjiva, o vice-governador para o sector Social e Político, José Nascimento Veyalenge.


Em declarações à Angop a propósito dos 111 anos da Batalha Vau do Pembe, Veyalenge sublinhou a necessidade de se dar particular atenção aos locais que simbolizam e testemunham a história do país. Apontou como prioridades os monumentos Vau do Pembe, do Mufilo, Ombala Grande do Humbe e Ombala Grande de Ombadja, encorajando a nova geração a conhecer os sítios e monumentos históricos.
 
O Cunene conta com sete monumentos e sítios históricos classificados, tais como o Memorial do Rei Mandume-Ya-Ndemufayo, em Oihole, Vau do Pembe, em Xangongo, a Chana de Mufilo, município de Ombadja, Embala Grande, local onde eram sepultados os réis
 
A Batalha do Vau do Pembe, frequentemente referida por massacre de Pembe ou por recontro de Umpungo, foi um combate travado a 25 de Setembro de 1904 entre um destacamento de forças expedicionárias do Exercito português, comandado pelo capitão Luís Pinto de Almeida e guerreiros Cuamatos sobre ordem do rei Tchetekela.
 
O combate foi travado junto ao Vau de Pembe, no rio Cunene, e resultou na total derrota das forças portuguesas que perderam mais de metade do efectivo presente no combate.

angop

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Associação cabo-verdeana homenageia Corsino Fortes

Edição especial do jornal Artiletra homenageia o poeta Corsino Fortes

No âmbito das comemorações do 40º aniversário da Independência de Cabo Verde, e para assinalar a inauguração da IV Quinzena da Cultura do arquipélago, a Associação Caboverdeana de Lisboa (ACV) realiza na próxima sexta-feira, nas suas instalações, em Lisboa, uma sessão cultural de homenagem ao poeta e pensador Corsino Fortes.

Durante o acto, que servirá também para homenagear outro escritor cabo-verdiano, Arnaldo França, haverá intervenções do professor Alberto Carvalho e do poeta e ensaísta José Luís Hopffer Almada.

A sessão cultural contará com a presença dos Filhos de Corsino Fortes e da embaixadora de Cabo Verde em Lisboa, Madalena Neves, e terá lugar a partir das 18H30. Durante a sessão, estarão à venda o livro SINOS DE SILÊNCIO (CANÇÕES E HAIKAIS), a obra-testamento de Corsino Fortes, e o número especial do jornal/revista de Cabo Verde ARTILETRA, lançado segunda-feira, 28 de Setembro, em Lisboa, Portugal, na sede da Associação dos Antigos Alunos do Ensino Secundário de Cabo Verde

Corsino António Fortes nasceu no Mindelo em 1933, e morreu a 24 de Julho de 2015. Foi embaixador de Cabo Verde em Portugal, em 1975, mais tarde secretário de Estado da Comunicação Social e Ministro da Justiça.

Tendências de renovação estética da poesia em Angola

Por Jomo Fortunato

Poeta e contista, João Tala mudou o panorama literário angolano com a publicação de “A forma dos desejos”, livro que inaugurou uma forma inusitada de construção poética, em que a memória da palavra, mesmo fora do verso, potencia  múltiplos universos de significação, estimulando infinitamente o imaginário, e as experiências íntimas do leitor.


As palavras do poeta sobre o “leitmotiv”, ou seja, o fio condutor da sua escrita, dão pistas importantes para a compreensão do seu processo criativo: “Reflicto a emanação de processos que dotam a palavra de uma existência própria, através de vias abertas, a partir de pulsões do inconsciente. Tais pulsões resultam de várias vivências humanas, com valor na história e nas emoções, no amor e ódio”. 



“No domínio dos sentidos vão conformar a própria subjectividade, dotando a palavra de uma carga simbólica, stressante mesmo, por causa das exposições sócio-profissionais em actividades que dão motivação existencialista: fui soldado enfermeiro, tendo servido nos espaços e cenários de guerra, formei-me em medicina, percorri com alguma profundidade o interior da Lunda-Norte como médico militar, levando assistência e meios médicos não só às tropas, mas, igualmente, às populações afectadas, factos que me foram marcantes, e se destacam ainda em muitos dos meus conteúdos”. 



“São estes os meus antecedentes, sobre os quais acrescento as minhas leituras e o exercício permanente no sistema de criação e realização estética. Estes são, contudo,  alguns pormenores de entre vários momentos de referência no processo da minha forja literária”.



Embora a imanência e a estética do texto resguardem, pela força ficcional da metáfora, a problematização das conflitualidades sociais e políticas, a poesia de João Tala não deixa de destapar o véu das suas características interventivas: ainda apagam pálpebras de volta à tontura/ainda o sentimento da nossa longa história/a ruína vai da notícia à revolução/palavras mortas nunca mais preenchidas/ os rios demorados no sintoma dos países/ e tudo passa e o poema indaga/o dia que acontece como uma ruína. Lemos em “Tontura”, poema do livro “Rua da insónia, um manifesto de inquietações”.
Filho de Tala Sebastião Joaquim e de Bernarda Simão António, João Tala Sebastião Joaquim nasceu em Malanje no dia 19 de Dezembro de  1959. Médico de profissão, na especialidade de medicina interna, e membro da União dos Escritores Angolanos, João Tala iniciou a actividade literária no Huambo, onde cumpria o serviço militar, tendo sido, ainda na mesma cidade, co-fundador da Brigada Jovem de Literatura, Alda Lara, em 1980. 

Versificação 

No poema “Colheitas uterinas” do livro “A forma dos desejos”, João Tala anunciava a sua estratégia de versificação, distanciando-se da significação directa, aproximando-se mais da sugestação cinematográfica de imagens: Da paisagem testemunhei a prova de fogo/o silêncio material e a riqueza metafísica/na tua lavra, irmã, há colheitas uterinas:/uma nova viagem para que nos regressemos nós mesmo na indiferença./Liberdade sem medo, conta os dedos da/ tua mão procriada, conta P’ra nação/nosso machado secreto canta pela raíz./ - tens essa noção de fogo em tua tabuada.

Medicina

O exercício da medicina vem influenciando momentos importantes da criação poética de João Tala,  visíveis em determinados títulos dos seus poemas. Seleccionamos, de forma arbitrária, uma sequência de títulos, com os quais podemos inferir diferentes fases da existência humana: “Colheitas uterinas”, pode simbolizar o nascimento, “Tontura”, existência atribulada,  “Psiquiatria I e II”, a possível ou impossível terapia da loucura, “Obituário”, a morte definitiva, e “Me reconstruindo”, a liberdade, reconstrução ou a ideia cristã de ressurreição celestial.

Temas

Influenciado pelas vivências em cenários de guerra, os percalços da existência humana no tempo, constituem temas  recorrentes na  poesia de João Tala. Vejamos o poema “Psiquiatria II”, do livro “Rua da Insónia, um manifesto de inquietações”: Todos me acham que sofro de miséria/  faço de cada história um reboliço./ Mas devagar essa cicatriz banal eu escrevo;/ esse ardil de loucos é um poemário;/ um documento daquelas minhas dores./  


Tudo vai mal, dizem. Tudo vai ! /Vai a raiva tão simples como fazer perguntas;/ vai de passada qualquer maluco palpitando/  [muita gente/ e vão outros palpitando os relógios/ [automáticos:/...tic-tac tic-tac tic-tac.../ Os tique-taques nascem das nossas bocas/ Bocas dissolvidas. Noites volémicas./  Os sentidos moídos na rua dos atritos.



A morte por miséria, e questões muito actuais como a “coisificação” da vida humana, são temas lavrados no poema, “Obituário”, do mesmo livro: “Onde ouvidos repetem pequenas ruínas/ sobra o revólver sobre dias túmidos/ para decretar morte é como ninguém/ para aumentar áfricas laboratoriais e/ o latifúndio//depois dá um tiro na cabeça da história/ tal como tropeça no meu palavrão/ sem nada para acrescentar à morte/ sem nada para contar à vida/ sem ser nunca o nome da multidão.

Livros

Indiciando uma clara consistência produtiva, sobretudo ao nível da criação poética, João Tala publicou:  “A forma dos desejos” (poesia, 1997, UEA), “Gasto da semente” (poesia, 2000, INALD), “A forma dos desejos II” (poesia, 2003, UEA), “Lugar assim” (poesia, 2004, UEA), “Os dias e os tumultos”(2004, contos, UEA), “A vitória é uma ilusão de filósofos e de loucos” (poesia,2005, UEA), “Surreambulando” (contos, 2007, UEA), “Forno feminino”, (poesia, 2010, Kilombelombe), “Rosas & munhungo”(contos, 2009, UEA), “Rua da insónia, um manifesto de inquietações” (poesia, 2013, UEA). 

Distinções

Um dos poetas mais importantes  da poesia contemporânea, João Tala foi distinguido com o prémio Primeiro Livro pela União dos Escritores Angolanos, e primeiro lugar dos Jogos Florais do Caxinde, em 1999, com a obra poética “A forma dos desejos”, Menção Honrosa do Prémio Literário Sagrada Esperança, edição 2000, com o livro “O gasto da semente”, Grande Prémio de Ficção, edição 2004, pela União dos Escritores Angolanos, com o livro de contos, “Os dias e os tumultos”, e Grande Prémio de Poesia, em 2005, com o livro,  “A vitória é uma ilusão de filósofos e de loucos”, pela União dos Escritores Angolanos.


Jornal de Angola

domingo, 27 de setembro de 2015

Festival Literatas de Moçambique com Ungulani Ba Ka Khossa

O Município da Matola, província de Maputo, acolhe, pela primeira vez, o Festival Literário Literatas 2015 que vai juntar cerca de 50 artistas moçambicanos entre artistas plásticos, actores, músicos e escritores como Ungulani Ba Ka Khossa e Calane da Silva.
A ideia é transformar a autarquia da Matola numa catedral de artes por intermédio do livro, música e artes plásticas, num projecto que se espera seja uma tradição no circuito cultural daquele município.
A iniciativa é do Movimento Literário Kuphaluxa em parceria com a SóArte Media que escolheram como lema “memória: um museu contemporâneo” com, visa a reflectir, de um modo geral, sobre o papel da literatura nos processos culturais, históricos e sociais do país.
O evento contemplará uma feira de livro, debates, oficinas e encontros literários, exposições, actividades infantojuvenis, recitais de poesia, espectáculos de música, entre outras durante os dias 23, 24 e 25 de Outubro de 2015.
A ideia inicial é juntar diferentes figuras como escritores, académicos, jornalistas, estudantes, gestores culturais, leitores e o público em geral numa interacção que visa incentivar a leitura e o livro.
Eduardo Quive, do Movimento Literário Kuphaluxa, explicou que a ideia é promover um festival multicultural para incentivar o gosto pela literatura, principalmente nas faixas etárias mais novas.
“O município da Matola está praticamente isolado de eventos literários e a nossa intenção é aproximar a literatura a lugares cada vez mais distantes. Durante três dias vamos juntar escritores consagrados e da nova geração a dialogarem com os munícipes”, esclareceu Quive.
Para além de promover a leitura, o Literatas 2015 vai recordar escritores que contribuíram para o desenvolvimento da literatura moçambicana, entre os quais José Craveirinha e o Rui Knopfli, ambos já falecidos.
O festival também vai contar com a participação de 15 instituições públicas e privadas, entre bibliotecas, livrarias, editoras de livros e discos e outras entidades que se dedicam a promoção do livro.
No total espera-se a presença de cerca de 50 artistas e uma audiência de cerca de três mil cidadãos.
Durante os três dias estão previstas duas sessões diárias de debates, conferências e mesas redondas com escritores de referência, sessões de teatro e acrobacia no período diurno, feira de gastronomia e concertos musicais durante a noite.
Também é esperada a participação do artista plástico João Timana que vai coordenar um grupo de três pintores que vão fazer um quadro gigante que servirá de marca do festival Literatas 2015.
Os escritores Ungulani Ba Ka Khossa e Calane da Silva são alguns dos autores que durante os três dias vão desfilar no Festival Literário Literatas 2015, cujas actividades vão decorrer exactamente no Posto Administrativo da Machava Sede.
Estes e outros escritores vão orientar conferências, debates e mesas redondas com os participantes do festival, como forma de contribuir para a promoção do gosto pela literatura, principalmente nas camadas infantis.
Pretende-se que o evento seja uma verdadeira festa do livro, onde os participantes terão a oportunidade de convergir com as outras artes, como pintura, cinema, dança, música e gastronomia, para além de uma área direccionada aos leitores de palmo e meio, as crianças.

jornal notícias
  

  


Diplomata cubano lança livro sobre História de África

 

O primeiro embaixador de Cuba em Angola, Oscar Oramas Oliva, apresentou na Casa da Cultura de Angola em Cuba, o livro "Por los caminhos de África" (Pelos Caminhos de África),  onde escreve sobre Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Samora Machel, Sekou Toure e Marcelino dos Santos.

 Juan Valdés Paz, que prefaciou a obra, considerou ser uma importante contribuição para o conhecimento da história africana.
“O presente livro do embaixador Oscar Oramas resulta de um importante contributo ao conhecimento da história africana, especialmente na sua etapa contemporânea, bem como de muitas das suas mais relevantes personalidades políticas do século XX”, disse.
Acrescentou que entre as personalidades da história africana do século passado, presentes no livro destacam-se em maior número, pais fundadores da independência dos seus países, primeiros construtores do novo estado-nação e promotores de estratégias nacionais do desenvolvimento económico, social e cultural.
Editado pela “Colección Sur”, o livro de 234 páginas, tem capítulos como António Agostinho Neto: el intelectual, Paulo Teixeira Jorge: el gran canciller, El África que conocí, Marcelino dos Santos: el revolucionario y el poeta, El Amílcar Cabral que yo conocí, Samora Machel, lucha armada en Mozambique, Sekou Touré: un amor profundo por África, entre outros.

A edição foi patrocinada pelo Festival Internacional de Poesia de Havana, a Embaixada da República de Angola em Cuba e o Movimento Poético Mundial.

angop

Manuel Ventura expõe gravuras em Luanda

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O artista plástico angolano Manuel Ventura realiza entre um e 13 de Outubro, em Luanda, a sua primeira exposição de arte, denominada "Transumânciandando com Goivas”

Manuel  Ventura, que avançou a informação à Angop, explicou que as obras serão essencialmente de gravura, para desenvolver  a modalidade, que no seu entender é pouco usada.
A exposição a decorrer na União Nacional de Artistas Plásticos (UNAP) será preenchida por 23 obras e um vídeo/arte.
Manuel Ventura é artista plástico há 13 anos e conta no seu curriculum com três prémios,  um em 2015 em “Pinturas de Contentores”, em 2008 e 2009, o prémio cidade de Luanda, na modalidade de gravura, e participação em várias exposições colectivas.
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O artista nasceu em Luanda, em 1981. Estudou Artes Plásticas na Escola Nacional de Artes Plásticas (2000/2003). É licenciado em Antropologia pela  Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto.
É Professor de Educação Visual e Plástica e funcionário da Escola Nacional de Artes plásticas.  É membro efectivo da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP).

Tem obras em colecções particulares em Angola e no estrangeiro e em decorações institucionais, onde se destacam o edifício-sede da Sonangol, Sonils,  Direcção Provincial da Cultura de Luanda, Governo Provincial de Luanda, Empresa de Seguros de Angola-ENSA.

angop

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Moçambique reforça línguas nacionais na rádio

A Rádio Moçambique vai continuar a defender a padronização dos métodos de recolha e tratamento da produção informativa com vista a proporcionar ao ouvinte informação de qualidade quer nas línguas nacionais, quer na língua portuguesa.
Esta declaração foi feita, quarta-feira, 23.09, na cidade de Nampula, pelo Administrador comercial da Rádio Moçambique, António Barros, na abertura do Seminário Nacional sobre o Papel das Línguas Moçambicanas na Modernidade, Inclusão Social e Cidadania, organizado pela RM.
Barros referiu que na esteira da valorização das línguas moçambicanas que a Rádio Moçambique, regista desde o ano passado, está o aumento das horas de emissão nos emissores provinciais, passando de um padrão mínimo de 15 para 19 horas diárias.
 A expansão do sinal da Rádio Moçambique é vista pelo administrador António Barros, como um contributo que a emissora oferece para a inclusão social e promoção da cidadania.
Na mesma ocasião, o representante do Governo provincial, Armindo Chauque, sublinhou que estas iniciativas da Rádio Moçambique contribuem para promover cada vez mais o uso das línguas nacionais na comunicação, particularmente no ensino.


Rádio Moçmbique