segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Luandino Vieira lança "Papéis da Prisão"




A obra "Papéis da Prisão", de Luandino Vieira, é apresentada amanhã, terça-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa numa sessão que contará com a presença do autor.

Reunindo num livro de 1.200 páginas apontamentos, correspondência e diário do escritor durante os anos de cárcere enquanto preso político, durante o Estado Novo, “Papéis da Prisão” vai ser apresentado conjuntamente por Arnal santos, escritor angolano e Eduardo Lourenço, filósofo português.

O livro compila cerca de duas mil "débeis folhas" escritas num ambiente "de grande precariedade, de grande censura e extremamente violento", primeiro nas cadeias de Luanda (onde deu entrada em 1961) e depois no Tarrafal (de onde saiu em 1972), em Cabo Verde, disse à agência Lusa a investigadora Margarida Calafate Ribeiro, uma das coordenadoras do projeto do Centro de Estudos Sociais (CES) que trouxe este espólio de Luandino Vieira a público.


O projecto, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, começou em 2013 e termina agora com a apresentação do livro "Papéis de Prisão", que decorre a 24 de Novembro na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a 26 de Novembro na livraria Almedina, em Coimbra, e a 10 de Dezembro em Angola.

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