Antes
de cada Bienal de Arte em Veneza, o júri atribui um Leão de ouro à um artista
pelo conjunto da sua carreira. Este ano, o comtemplado é El Anatsui, nascido no
Ghana em 1944 e residente na Nigéria.
Presença
habitual de prestigiadas galerias de Nova Iorque, Paris e outras grandes
capitais mundiais e com obras em grandes museus, este embaixador das artes africanas,
sem filhos, dedicou toda sua vida à arte.
"El Anatsui é talvez o mais significativo artista
africano vivendo e trabalhando hoje no continente", disse o júri, sublinhando
a "originalidade da visão artística, o seu compromisso de longo prazo para
a inovação formal e a afirmação do lugar das tradições artístico-culturais de
África na arte contemporânea internacional".
O escultor ghanense que expôs na Bienal de Veneza em 1990 e 2007, no Museu do Brooklyn (Nova Iorque) e no Museu Metropolitano de Arte de Miami, tornou-se aos 71 anos um dos artistas mais solicitados do continente africano e do mundo para expor o seu trabalho, pacientemente feito no seu atelier em Nsukka, Nigéria com a ajuda de cerca de 30 empregados.
O escultor ghanense que expôs na Bienal de Veneza em 1990 e 2007, no Museu do Brooklyn (Nova Iorque) e no Museu Metropolitano de Arte de Miami, tornou-se aos 71 anos um dos artistas mais solicitados do continente africano e do mundo para expor o seu trabalho, pacientemente feito no seu atelier em Nsukka, Nigéria com a ajuda de cerca de 30 empregados.
É
conhecido sobretudo pelas suas sumptuosas esculturas de cores vivas e tapeçarias de parede feitas de tampas de garrafas e metais
descartáveis. Ponte quebrada II é a sua maior obra até hoje e evoca um sentimento
tipo têxtil com seus padrões e dobras feitas de tecidos de metal,
matérias descartáveis, embalagens e tapinhas de
garrafas.
Para
El Anatsui, considerado o artista mais caro de África e que se prepara para
criar atelieres no Ghana e em Nova Iorque, o prémio atribuído quinta-feira última,
23 de Abril, é sem dúvida mais uma etapa da sua longa e bem-sucedida carreira.
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