Moçambique vai participar pela primeira vez na Bienal de Arte de Veneza,
que este ano realiza a sua 56.ª edição na romântica cidade italiana, a decorrer
entre 09 de Maio e 22 de Novembro, reunindo participações de 89 países.
O moçambicano Gonçalo Mabunda, 40 anos, um dos mais reconhecidos artistas
do país, fará a sua estreia na Bienal. Natural de Maputo, a capital,
conquistou com as suas esculturas, muitas delas utilizando artefactos de
guerras, várias distinções. Os seus trabalhos estão expostos em museus,
galerias e colecções particulares em vários países, como a Jack Bell Gallery,
em Londres, o museu Pompidou, em Paris, ou, ainda, obras para a fundação Global
Initiative, do ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
Na última bienal de arte de Veneza, em 2013, Angola participou pela
primeira vez com uma representação oficial e conquistou o Leão de Ouro para o
Pavilhão Nacional, com o projecto "Luanda, Cidade Enciclopédica", com
curadoria de Paula Nascimento e Stefano Pansera, e um trabalho fotográfico de
Edson Chagas.
A edição 2015 tem como tema "All the World's Futures"
("Todos os Futuros do Mundo", em tradução livre), escolhido pelo
curador Okwui Enwezor, e aborda a relação entre os artistas e a arte face à
incerteza da situação atual no mundo.
Além dos pavilhões nacionais, no espaço central dos Giardini, haverá uma
mostra internacional na zona do Arsenal com obras de 136 artistas de 53 países,
dos quais 88 participam na exposição pela primeira vez.
Uma das novidades idealizadas pelo curador Okwui Enwezor será a Arena - um
espaço para programação contínua multidisciplinar localizado nos Giardini -
dedicado sobretudo à música, recitais, exibição de filmes e discussão pública.
Fonte: África21
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