quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Cinco artistas angolanos na Bienal de Veneza


Obras de cinco artistas angolanos: António Ole, Binelde Hyrcan, Délio Jasse, Francisco Vidal e Nelo Teixeira estarão expostas no pavilhão de Angola na  56ª Exposição Internacional de Arte, Bienal de Veneza, a ter lugar de 5 a 22 Novembro .


 António Ole será igualmente o curador da segunda participação de Angola na Bienal de Veneza, depois do pais ter ganho o Leão de Ouro na sua primeira participação em 2013.
O pavilhão de  Angola estará localizado no Palazzo Pisani, em Campo Santo Stefano.
A exposição partirá de uma instalação central de António Ole, a marcar a frente e o verso, sendo que Francisco Vidal apresentará obras constituídas de uma base metálica de catanas, um símbolo da resistência angolana, como suporte de uma acção pictórica.
Délio Jasse mostrará uma pesquisa em suporte fotográfico sobre a memória, a sua sedimentação e as razões do esquecimento, enquanto Nelo Teixeira apresentará um trabalho em que a madeira é a estrutura base e a incorporação do “object trouvé” acentuando narrativas paralelas e Binelde Hyrcan, um artista muito ecléctico nas suas opções estéticas, mostrará vídeo e instalação da sua pesquisa mais recente.
Esta escolha permite a uma geração mais nova, mas com provas dadas e reconhecidas, seguindo o legado do artista António Ole, o acesso ao circuito da Bienal de Veneza, numa promoção do país, mas também das possibilidades de sedimentação da sua presença internacional para assegurar o sucesso de um projecto que cumpre a exigência desta apresentação e o perfil de  contemporaneidade da próxima representação.
A Bienal de Veneza é um importante fórum de arte contemporânea que privilegia a apresentação e afirmação de artistas dos países participantes.
A edição 2015, denominada “All the World’s Futures” será dividida em secções/filtros sobrepostos, entendidos como uma constelação de parâmetros que circunscrevem as múltiplas ideias que serão tratadas para imaginar e realizar uma diversidade de práticas.

A 56ª exposição utilizará como filtro a trajectória histórica como a dos 120 anos da bienal, um filtro através do qual se reflectirá sobre o actual “estado das coisas” e sobre a “aparência das coisas”.
Angop

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