A obra "Papéis da Prisão", de
Luandino Vieira, é apresentada amanhã, terça-feira, na Fundação Calouste
Gulbenkian, em Lisboa numa sessão que contará com a presença do autor.
Reunindo num livro de 1.200 páginas
apontamentos, correspondência e diário do escritor durante os anos de cárcere
enquanto preso político, durante o Estado Novo, “Papéis da Prisão” vai ser
apresentado conjuntamente por Arnal santos, escritor angolano e Eduardo
Lourenço, filósofo português.
O livro compila cerca de duas mil
"débeis folhas" escritas num ambiente "de grande precariedade,
de grande censura e extremamente violento", primeiro nas cadeias de Luanda
(onde deu entrada em 1961) e depois no Tarrafal (de onde saiu em 1972), em Cabo
Verde, disse à agência Lusa a investigadora Margarida Calafate Ribeiro, uma das
coordenadoras do projeto do Centro de Estudos Sociais (CES) que trouxe este
espólio de Luandino Vieira a público.
O projecto, financiado pela Fundação
Calouste Gulbenkian, começou em 2013 e termina agora com a apresentação do
livro "Papéis de Prisão", que decorre a 24 de Novembro na Fundação
Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a 26 de Novembro na livraria Almedina, em
Coimbra, e a 10 de Dezembro em Angola.
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