“Obras do Acervo Artístico da Colecção Ensa” é o
título da exposição de artes plásticas a ser inaugurada amanhã, quinta-feira,
5, na casa de Cultura Brasil/Angola, em comemoração dos 40 anos da independência nacional e os 37 de existência
da empresa.
O evento vai juntar as
obras premiadas das mais variadas edições do Prémio ENSA Arte, incluindo
algumas que estiveram expostas em Veneza, Roma e Lisboa.
Para além da exposição serão também homenageadas algumas figuras que
contribuíram significativamente para a Colecção ENSA Arte.
O Prémio Ensa Arte (voltado para as artes plásticas) é de âmbito nacional e
com periodicidade bienal tem como destinatários jovens e conceituados criadores
de obras de pintura e escultura que protagonizam as tendências estéticas destas
duas modalidades.
Considerado uma referência no panorama das artes plásticas em Angola, o
Prémio Ensa Arte foi instituído em 1991, altura em que começou o concurso Ensa
de pintura, tendo a ideia surgido no ano anterior a partir de uma exposição de
sete pintores angolanos: Viteix (primeiro artista premiado), Henrique
Abranches, Augusto Ferreira, Jorge Gumbe, António Ole, Telmo Vaz Pereira e José
Zan Andrade. Em 1996, com a entrada de mais uma disciplina (Escultura), o
concurso passa a Prémio com a denominação Ensa-Arte, agregando as duas
modalidades.
Com uma qualidade inquestionável a nível nacional, o Prémio Ensa-Arte
ultrapassou fronteiras e chegou a uma das maiores montras de artes plásticas do
mundo, a Bienal de Veneza.
À convite do Ministério da Cultura, 26 obras da Colecção Ensa Arte
estiveram patentes na Bienal de Veneza, em 2013, contribuindo desta forma para
que o Pavilhão de Angola fosse distinguido, dentre 88 países, com o mais importante
prémio: o Leão de Ouro.
angop
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