Um acordo de intenções que prevê maior intercâmbio
cultural entre Angola e Cabo-Verde foi rubricado quarta-feira, em Luanda, entre
a União dos Escritores a Angolanos (UEA) e a Academia Cabo-Verdeana de Letras.
O acordo visa estreitar o relacionamento entre as duas instituições,
nomeadamente na área literária, artística e científica, a divulgação das
obras e dos feitos dos actores dos dois países, acolher membros das duas
instituições para a realização de eventos culturais.
A realização de colóquios e palestras para maior conhecimento da cultura
dos dois países, bem como a promoção de viagens conjuntas para países da
comunidade de língua portuguesa para expandir as obras dos seus associados.
O secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), Carmo Neto,
considerou uma mais-valia o acordo, pois permitirá adquirir livros de
escritores cabo-verdeanos, bem como de angolanos neste arquipélago.
Carmo Neto informou que este acordo permitirá ainda aos escritores
divulgarem as suas obras nos dois países, para além da possibilidade do
intercâmbio.
A UEA é a mais antiga organização cultural da era pós-independência de
Angola. A data de fundação é 10 de Dezembro de 1975, sendo que foi proclamada
pelo primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto.
A Academia Cabo-verdeana de Letras é uma entidade que visa promover as
línguas faladas em Cabo Verde, a cultura das ilhas, ao mesmo tempo que pretende
valorizar e enriquecer o património literário cabo-verdeano.
Um dos objectivos da agremiação, para além de contribuir para o
enriquecimento da literatura cabo-verdeana, é despertar nos jovens o interesse
pela leitura e pela escrita.
A academia, ao contrário de uma associação, reúne apenas os escritores de
"reconhecido mérito nacional" donos de obras com notoriedade, que já
foram objecto de prémios nacionais e internacionais ou estudadas por
investigadores nacionais e estrangeiros.
angop
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