Angélique
Kidjo do Benin venceu domingo, em Los Angels, o seu
segundo Grammy, desta vez na categoria de “melhor música do
mundo” com o álbum “Eve”, numa cerimónia marcada por várias
tomadas de posição contra o racismo.
O álbum
premiado é dedicado à mulher africana que a cantora chama de “beleza da
resiliência”. “Mulheres africanas, vocês são formidáveis” declarou Angélique
Kidjo antes de afirmar que “a música é hoje uma arma de paz e hoje, mais do que
nunca, os artistas têm um papel a desempenhar pela estabilidade do mundo”.
A
mais internacional estrela africana do momento que estará em Julho, na edição
deste ano do Festival Músicas do Mundo de Sines (Portugal), faz música onde
estão presentes os ritmos tradicionais do Benim, mas também todas as músicas
afro e afrodescendentes do afrofunk ao zouk.
Como
artista e como activista, o seu reconhecimento impõe respeito: rainha
incontestada da música africana (Daily Telegraph); uma das 50 personalidades
africanas (BBC); uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo (The
Guardian).
Entre
os prémios que venceu, destaque para o seu primeiro Grammy ganho com o disco
“Djin Djin”, de 2007.
Sem comentários:
Enviar um comentário