Uma exposição de quadros de artistas plásticos africanos está
patente esta semana no Museu da Mulher e da Criança de Beijing, capital da
China, no âmbito do Programa Africa em Foco 2016
Denominada “Exhibition of African Impression”, a mostra narra o
quotidiano dos povos africanos, seus hábitos e costumes, bem como as diversas manifestações
culturais. Desde o grupo étnico Masai do Quénia os Big Five dos parques
nacionais (elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes),
locais de interesse económico e histórico ao dia-a-dia das populações encontram-se
retratados.
A exibição representa o diálogo intercultural, apoio mútuo e
reveste-se de grande importância na apresentação das artes africanas
tradicionais e contemporâneas. Para os visitantes chineses a mostra representa
uma janela para a África e uma aproximação entre os povos africanos e chineses.
Na cerimónia de lançamento do evento que contou com a actuação
do grupo sul-africano de dança Simunye Theatrical Faces, que apresentou
diversos números das danças Zulu, Xhosa, Sotho e Tsonga estiveram presentes o
vice-ministro chinês da Cultura, Ding Wei e embaixadores africanos, nomeadamente
de Moçambique e Tanzânia
O diplomata tanzaniano, Abdulahaman Shimbo recordou que durante décadas,
as relações entre as duas partes se basearam em intercâmbios pessoais e
culturais.
“É através deste engajamento que os chineses são conhecidos em
África pelas famosas porcelanas, pinturas e artes acrobáticas. Por outro lado,
os africanos são bem conhecidos dos chineses pelas suas danças, esculturas de
ébano e pinturas como tingatinga”,
disse o embaixador.
De acordo com o prefácio do catálogo da exposição, “África é um
polo importante no mundo politico, económico e cultural e um continente cheio
de vigor e criatividade, onde países, nações e comunidades com diversas tradições
criaram uma civilização profunda cuja presença pode ser encontrada no passado,
presente e futuro da Humanidade.”
jornal notícias de maputo
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