A Academia Angolana de Letras (AAL) é a mais recente
associação científico-cultural formalmente constituída, que tem por finalidade
o estudo e a investigação da literatura angolana, das línguas nacionais, da língua
portuguesa e das disciplinas correlatadas.
Com o seu estatuto editado em Diário da República de 28 de Março último, a
associação privada sem fins lucrativos, de carácter cultural e científico, teve
como outorgantes constituintes os escritores angolanos Henrique Lopes Guerra,
António Botelho de Vasconcelos e Boaventura da Silva Cardoso.
A academia tem como patrono o primeiro Presidente da República de Angola,
Agostinho Neto, e admite como membros os fundadores, efectivos e beneméritos,
para além de colaboradores com a categoria de correspondentes, estes últimos
podendo ter nacionalidade diferente que as dos restantes membros.
De acordo com o estatuto, os membros efectivos da Academia Angolana de
Letras devem cumprir dois de três requisitos: Ter obra como objecto de estudo
em universidades angolanas e estrangeiras; ter ganho prémios literários ou de
investigação em Angola ou no estrangeiros e ter obras que tenham sido objecto
de ensaios por especialistas em literaturas africanas de língua portuguesa.
A constituição da Academia Angolana de Letras vem corresponder aos ímpetos
de uma sociedade angolana cada vez mais engajada com a sua identidade,
história, cultura e pensamento, bem como reforçar o pensamento angolano no
espaço nacional – quer pelo ensino, quer pela investigação – e espaço internacional
– quer pela promoção, quer pela divulgação, defendendo uma política de investigação
científica em torno das artes, das letras e demais domínios das ciências
sociais e humanas.
angop
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