As
cartas que o líder histórico da independência de Cabo Verde escreveu àquela que
seria a sua mulher foram reunidas num livro, que será lançado em Cabo Verde no
dia 12 de fevereiro.
"São
cartas íntimas para aquela que foi, respectivamente no tempo, colega de curso,
namorada, esposa e companheira de luta. Cartas de amor e/ou cartas com amor, ao
mesmo tempo que, em linhas ou nas entrelinhas, se inferem os tempos históricos
e os lugares", adianta a sinopse da obra.
Cartas
de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do homem, uma publicação da
editora Rosa de Porcelana, reúne 53 cartas escritas por Amílcar Cabral a Maria
Helena Vilhena Rodrigues, entre 1946 a 1960.
“São cartas íntimas para aquela que foi,
respectivamente no tempo, colega de curso, namorada, esposa e companheira de
luta. Cartas de amor e/ou cartas com amor, ao mesmo tempo que, em linhas ou nas
entrelinhas, se inferem os tempos históricos e os lugares”, adianta a sinopse
da obra.
Organizado pela filha de Amílcar Cabral,
Iva Cabral, e pelos editores Márcia Souto e Filinto Elísio, o livro integra,
além das cartas, fotografias, poemas e notas.
Conta ainda com textos do ex-presidente
da República Pedro Pires, da professora Inocência Mata e do sociólogo Carlos
Lopes.
“A leitura das cartas transmitiu-me o
sentimento de como se estivéssemos numa sala de teatro com duas personagens,
uma mulher e um homem que se amavam, que se confrontavam num diálogo intenso e
rico, em que um e outro manifestavam as suas certezas de dúvidas, expunham as
suas razões e argumentos para confirmar ou duvidar da viabilidade do projeto de
união de vida em comum”, escreveu sobre o livro o histórico dirigente
cabo-verdiano Pedro Pires.
O livro, que resulta de uma parceria
entre a Fundação Amílcar Cabral e a Fundação Calouste Gulbenkian, será lançado
na cidade da Praia a 12 de Fevereiro, em Luanda a 26 e em Lisboa a 18 de Março.
A editora está ainda a analisar a
possibilidade de lançamento do livro em Bissau durante o primeiro semestre de 2016.
Na Praia, o livro será apresentado pela
escritora e presidente da Academia Cabo-Verdiana de Letras, Vera Duarte, e pelo
sociólogo e atual ministro do Ensino Superior, António Correia e Silva.
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