Há mais de dez anos que Maputo, a
capital moçambicana, é palco de grandes
espectáculos de dança contemporânea envolvendo artistas de todos os
quadrantes. Esta celebração acontece através da plataforma de dança
contemporânea - Kinani - que este ano realiza-se pela sexta vez, entre os dias
16 e 20 deste mês (Outubro).
As salas do Centro Cultural
Franco-Moçambicano, Teatro Avenida, Museu da Pescas são as eleitas, e terão
sessões diárias entre às 18, 19 e 20 horas nas diferentes salas e o 4º andar
será espaço alternativo a partir das 17 horas.
Nesta edição, Kinani junta-se a
“Danse L’Afrique Danse” - maior plataforma de África para o reforço do diálogo
com os operadores mais activos no continente no que diz respeito ao apoio às
criações de jovens talentos.
Este projecto escala Moçambique após
uma viagem a países africanos com uma estrutura de dança mais robusta no continente,
como são os casos de Tunísia, Camarões, Malí e Senegal. Para se juntar às
comemorações de uma década do Kinani tem um motivo de ser: reconhecimento ao
trabalho levado a cabo ao longo desse tempo que exibe o festival.
Uma prova da
importância desta plataforma nacional na dança são os diversos e gloriosos
prémios que os coreógrafos moçambicanos amealharam pelo mundo fora. Destes, destacam-se
Augusto Cuvilas, Panaíbra Gabriel Canda, Maria Helena Pinto e, recentemente,
Horácio Macuácua.
o pais
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